sexta-feira, 30 de setembro de 2011

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Português
“Os anos 70 foram anos de insurgências na juventude recifense. Estava entrando em cena uma nova geração onde a ARTE era a ordem do dia: o único caminho sábio para suportar a pressão política da época. Muitos artistas nordestinos, hoje, dos diversos segmentos são fruto desta pressão estética e política.”

English
“My Artistic research is on Brazilian urban setting and in particular on the existing symbolism in this setting which effects contemporary man and interferes with his cultural behavior and manner of acting in the world. Observations have leaded me to study the Blinds”.

Deutsch
“Diese Komplexität von Bilden greift auf das Verhalten des Menshen über. Sie wnadelt sich in Zeichen, die einen Teil seiner alltäglichen Wirklichkeit ausmarcht. Diese Bilder, die ihm aufscheinen, gestalte ich in eine Zeichnung, organisiert nach einer Ordnung, wie der Stadtmenschen in wenigen Sekunden aufnehmen und dieses Bombardieren von Bildern geistig organisieren möchte.“

Italiano
 “Nella mia analisi dovuta alla crise attuale dell´arte, io cerco nell´ambiente dove sono nato, la città, un linguaggio per l´arte brasiliana. Prendo la società urbana come soggetto, perchè è l´unico momento dove più si caratterizza il nostro vivere.

Française
« En suivant cette ligne de pensée nous pouvons somprendre le phénomène esthétique qui s´accomplit à Recife : l´agonie de Tobias Barreto a caché le positivisme d´Auguste Comte ; les reflexions de Silvio Romero entre la sociologie, le positivisme de Barreto, la tranquillité d´Arthur Orlando, laissant un passage ouvert au culturalisme du Nordeste brésilien. »

Português



CURRICULUM
 As pontes do Recife: intervenção no espaço urbano, Roma 1985

Tradução do texto do catálogo (1983) da exposição individual de Roberto Da Silva na Kunsthaus Übersee-Feldwies e.V. na Blumenweg 5 – 8212 Übersee, Deutschland

Procurar no ambiente urbano uma linguagem foi também tentado pelos artistas experimentalistas dos anos 70, usando uma linguagem internacional, e hoje, eu procuro pesquisar baseando-me no signo deixado por nossa sociedade, me conscientizando de que as artes plásticas têm necessidade de um maior relacionamento com o público. E hoje a arte sente, mais do que nunca, este relacionamento: arte-público.
Esta é a razão que me fez aproximar ao ambiente procurando um motivo de análise que possa espelhar-se com maior sentido social. Analisei porque a sociedade se transforma quando se confronta com a realidade da imagem deixada pelas nossas metrópoles-megalópole. Encontrei uma linguagem que não é construtivista, nem concretista, mas, nem mesmo abstrata é.
Eu procuro no realismo urbano o signo que caracterize nossa realidade, mas não do ponto de vista formal, fazendo da arte uma simples criatividade individual, mas conscientizando-me de todo um processo desenvolvido no ambiente, as suas decisões, as suas necessidades, a sua concepção do mundo, que para a arte, liga a realidade social e material vivente, que com sua ajuda e por seu meio, a arte se insere diretamente na atividade cultural e na vida humana na sua mais ampla extensão. No meu trabalho eu recolho o signo do ambiente que traz consigo um significado e é uma realidade social porque interfere no comportamento do homem urbano. Este ambiente dos quarteirões residenciais suburbanos aos quarteirões centrais comerciais sente que a cena é caótica, o ato conectivo se perde e o significado simbólico não existe. A única coisa que se vê expressa é um desenvolvimento caótico, casual, psicologicamente muito perigoso.
Esta complexidade de imagem interfere no comportamento do homem, se transforma em signo que faz parte da sua realidade cotidiana.
Estas imagens que lhe pertence, eu transformo em signos organizados segundo uma ordem (como se o homem urbano quisesse em poucos segundos consumir e organizar mentalmente este bombardear de imagens) e na realidade o homem por natureza tem esta tendência para a ordem e esta tendência está presente na expressão artística.
Roberto Da Silva

 Roberto Da Silva no Murillo La Greca, Recife 2008




ATIVIDADES ARTÍSTICAS
Atividade atual: Artista Plástico, Teórico da Arte, Crítico da Arte, Produtor Cultural, Arte Terapeuta

CURSOS REALIZADOS
1962/1965 – Pintura, Desenho, Escultura – Escola Técnica do Recife, Brasil. Prof. Luis Notari; 1974 – Desenho – Liceu de Artes e Ofício, Recife, Brasil. Prof. Franmarques; 1975 – História da Arte – FAFIRE–Faculdade de Filosofia do Recife, Brasil. Prof. Hidelbrando; 1978 – Plástica – Universidade de Roma, Roma, Itália. Prof. Moschini; 1979 – Historia da Arte Moderna e o Modernismo – Universidade de Roma, Roma, Itália. Prof. Filiberto Menna; 1980 – Historia da Arte Contemporânea – Universidade de Roma, Roma, Itália. Prof. Bonito Oliva; 1981 – História da Crítica de Arte, Literatura Artística –  Universidade de Roma – Roma, Itália. Prof. Carmine Benincasa; Estética – Universidade de Roma, Roma, Itália. Prof. Emílio Garroni.

PESQUISAS REALIZADAS
1973 – Homem x Espaço
1980 – Comportamento do Homem no Espaço Urbano
1988 – Realismo Urbano
2003 – A Face Oculta da Arte:
1.      A”Imaginária” Popular
2.      Arte para o Deficiente Visual




Tradução do texto do catálogo (1985) da exposição individual de   Roberto Da Silva  no Centro Documentação Pesquisa Artística     Contemporânea “L. Di Sarro” – Roma, Italia
Na minha análise, devido à crise atual da arte, eu procuro no ambiente aonde nasci, à cidade, uma linguagem para a arte brasileira. Utilizo-me da sociedade urbana como inspiração, porque é o único momento aonde mais se caracteriza o nosso viver. Nas pesquisas da arte atual parece estranho falar de arte brasileira, já que as novas tendências são pela internacionalização da arte.
A teoria que proponho surge realmente da cultura do ambiente; das suas problemáticas sócio-político-econômicas; deste dinamismo social que caracteriza a minha sociedade; deste feitiço urbano causador de tantas inspirações para a nossa música, teatro, literatura, cinema e a arte visual de onde vem a proposta. É no ambiente urbano que se decide a política de um país. No ambiente urbano é aonde vemos entrelaçamentos entre homem e espaço; os seus conflitos; as suas alegrias; aquele complexo de imagens que faz do urbano um signo de trabalho. O homem urbano é tão influenciado pela imagem quanto é o do campo e deste sistema complexo eu procuro fazer um discurso artístico. O homem da cidade, da manhã a noite é bombardeado por estas imagens. Aqueles signos... aqueles símbolos... me vem em mente a teoria interacionalista de Mead quando quer explicar os símbolos. É como uma pessoa que se encontra diante das pegadas de um urso no bosque. Para Mead, a pessoa não se assusta pelas pegadas do urso, mas, se assusta por aquilo que simboliza. Podemos prosseguir com a sua teoria colocando uma pessoa diante de uma avenida central de uma cidade. Que análise conceitual se pode fazer daqueles signos que ali se encontram? E se aquela pessoa é habituada a viver entre aqueles signos?... que comportamento terá?... aqueles signos e aquela pessoa são realidades diárias, fazem parte também daquela intera sociedade e que reação acontecerá no inconsciente? Não é mais um fato social, mas, uma realidade social que faz parte da consciência coletiva. Aquele grupo social consegue juntar esta consciência coletiva com a cultura, com a concepção de mundo, aquele mundo que ele trás consigo. Aquele conjunto de política, economia, religião, destes fatores que formam uma sociedade, contribuem a sua aceleração. Esta simbologia urbana faz parte da sua realidade social e o homem não pode ser indiferente porque faz parte do seu mundo, se identifica com ela.
Isto me custou toda uma análise conceitual do espaço para conseguir transformar aquela sensação de prazer desinteressado em gráfica e pintura, e agora, também em objeto: aquelas imagens materiais vivas, que ainda hoje as sinto através da arte, de uma realidade não apenas vivida, mas, ainda hoje imutável, talvez quem sabe, para responder quem sabe a pergunta de Mead.

 Roberto Da Silva
Museu Murillo La Greca – Recife 2008


TRADUÇÃO
Tradução do texto do catálogo (1984) da exposição individual de
Roberto da Silva no Volksbank Weinheim – Weinheim, Alemanha
Roberto da Silva desenha, corta e cola diagramas de rua, e ao mesmo tempo silencioso e com ironia, chama atenção para nosso prosaico e tecnicista presente que, por sua vez resulta em arte.  Pois, a imagem comum das ruas modernas, de acordo com a argumentação de Da Silva, não é resultado do acaso, pelo contrário, é resultado de decisões estéticas antecedentes. Como o estilo da Bauhaus (e suas infinitas desfigurações) influenciou mundialmente a nossa arquitetura, assim criou a sua paralela corrente pictórica, o Construtivismo, esse novo mundo quadrado, a sua linguagem de signos, os seus símbolos geométricos coloridos: uma auto-disolução da arte, para um simples objeto de uso cuja esquizofrenia até hoje nós não superamos: o que alguns contemporâneos nos museus ainda avaliam como manchas aceitas automaticamente quando colocadas na rua e permitindo-as a prioridade no trânsito. Os quadros de Da Silva realizam assim um salto duplo. O que 60 anos atrás se transitou da arte para a realidade comum, se manifesta de volta numa superfície de imagem com moldura e provoca assim no máximo uma pergunta estética picante e absurda, o que estas colagens na verdade são: construção abstrata ou então novamente um realismo crítico. De qualquer modo, os resultados parecem cenas de um planejamento urbano de um grande complexo viário. Núcleos de casas quadradas; vias de ruas com faixa central continua e quebrada; marcações coloridas e entre eles os símbolos quadrados reduzidos a veículos e movimentos de pedestres. Que essas obras não se transformam em painéis ilustrativos de uma estatística de trânsito, mas, para uma arte de estilo de alto nível, assim está reduzida à técnica de colagem de Da Silva. Ele corta rigoroso e paralelo traço básico nas suas imagens em papel preto coloca depois separado traços coloridos, as suas retas marcam paralelas, seus constantes e vazados quadrados coloridos, pintados ou colados - que dependendo do seu tamanho e posição, substituem janelas iluminadas, propaganda iluminada, veículos ou grupos de pessoas. A impressão lembra panoramas noturnos de grandes metrópoles e transporta muitas associações a tecnologias, aglomeração de massas e a solidão. Todavia, esta impressão é produzida por puras formas básicas, triângulo, linha e quadrado e com series de cores da conhecida lógica de livro escolar. Tudo isto em verdade não é novo. Já Piet Mondrian colocou 40 anos atrás as suas impressões de Nova Yorque num rastro colorido parecido. Novo, no entanto é o preto, o fogo frio, a distância precisa e o compassado caráter das séries de imagens de Da Silva.  Nelas não pulsa um místico entusiasmo de metrópoles. As suas variações são como os seus aborrecidos originais, sempre novas quebras do sempre igual: um triste, preto caleidoscópio. E aqui também fica a fraqueza de Da Silva na impressionante e perfeita técnica: seria possível fazer dos 30 quadros representados nesta série, confiadamente trinta mil; e fossem afinal somente trinta mil aspectos da mesma imagem. Para evitar isto, da Silva quebrou algumas vezes o esquema: por exemplo, quando ele realizou os seus mapas urbanos de apenas gráficos pretos e brancos ou enquanto ele as pintou com tinta de óleo em tela – duas vezes até em grandes composições dividida em quatro partes. Mas aqui se mostram infelizmente as limitações técnicas. O importante liso não está funcionando mais. A tinta fica gordurosa e listrada e se empurra desnecessariamente pra frente e a pintada coloração faz o seu modelo decorativo e comum. Um pintor não é este Roberto da Silva. Mas, um bom gráfico e ainda, um grande observador.
Klaus Schönmetzler









TRADUÇÃO
Tradução da notícia do Jornal Allgemeie Zeitung de Mainz West Germany, em 18/9/85 sobre a exposição individual de Roberto Da Silva na Industrie-und Handelskammer – Mainz, Alemanha
Signos contrastantes na cultura urbana
Quadros de Roberto da Silva na Câmera de Industrial e Comércio
Se a linguagem realmente é a base da cultura, eu tento identificar o que é a cultura ao meu redor, para achar uma nova linguagem.” Roberto da Silva, nascido 1949 no Recife, aluno dos cursos de filosofia da FAFIRE e da Escola de Arte, é conhecido pelo números de  exposições na Itália, França e nos EUA.  Na discussão da arte contemporânea brasileira, ele coloca o seu princípio estético em um  jogo recíproco  formal entre a realidade objetiva e artística.                                                   Quadros com tinta a óleo e colagens gráficas, que neste momento estão em exposição no espaço da Câmera de Industrial e Comércio, reflete o esforço do artista de reduzir a complexidade formal pelo modo analítico, para seus elementos constitutivos. O que resta são símbolos, “signos de uma metrópole”, que na sua inequivocavel geometria, entre rastros lineares, se completa ao modo de uma planta arquitetônica para uma “realidade urbana”. Todavia, que tipo de realidade se revela nos trabalhos de Da Silva? De fato, o artista que desde sua infância convivia com o meio urbano, não se importa com o elemento reprodutivo do mesmo. Pelo contrário, ele busca colocar traços, numa linguagem de imagens bem definida, que permite entender a vida urbana como sistema pulsante que ao mesmo tempo oscila entre indiferença do concreto e sentimento humano. Para não perturbar a orientação associativa da sua busca com um excesso de carga simbólica, Da Silva se limita na sua escolha de expressão artística, em formas geométricas que, salientam na estrutura superficial das suas obras, tanto negativo como positivamente.                                                                                                   Ao lado do antagonismo de formas, Da Silva se concentra na sua escolha de cores em contrastes primários que por sua vez se diluem em jogos coloridos harmônicos. Por mais que, inicialmente, no centro do conflito destes “signos contrastantes”, a realidade urbana se congela para uma estrutura urbana, elas ao mesmo tempo, não excluem o fenômeno do movimento e da luz. No entanto, os processos dinâmicos não chegam a uma representação linear, mas são, num jogo de cores e formas, projetadas no espaço.                                                                                                                      Assim, a linguagem simbólica de Roberto da Silva abrange o ambiente urbano como espaço independente, uma graciosa célula quase autárquica. (até 30. setembro)
Sabine Lang




CONFERÊNCIAS REALIZADA
A função da arte – Câmera do Comércio, Mainz – Alemanha; Simbologia Arte e cultura Brasileira – Centro Di Sarro, Roma – Itália; As Vanguardas 1900/1980 – Centro de Arte da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil; A Vanguarda Russa nos anos 80 – Universidade Católica de Pernambuco, Recife, Brasil; A Psicologia e o enigma do estilo (Ensaio critico sobre Gombrich) – Instituto de Cultura Brasil-Itália, Recife, Brasil; O significado da Arte segundo Kant, Lukács, Heidegger, Garroni – Galeria Metropolitana Aloísio Magalhães, Recife, Brasil; A história da moda – SENAC- Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, Recife, Brasil; A comunicação na obra de arte – Centro de Arte da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil; A contribuição do Futurismo ao Modernismo brasileiro – Auditório do Diário de Pernambuco, Recife, Brasil; A crise da arte nos anos 80, Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, Olinda, Brasil; Introdução do pensamento científico na arte pernambucana: Vicente do Rego Monteiro – Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Recife, Brasil; Cícero Dias e A Escola Pernambucana de Arte – Galeria Metropolitana Aloísio Magalhães, Recife, Brasil; Abelardo da Hora e A Escola Pernambucana de Arte – Biblioteca da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil; Memorial Cícero Dias: uma proposta artística para a Cidade da Escada, Escada, Brasil; RECIFE: reflexão sobre uma cidade do Nordeste do Brasil – Fundação Joaquim Nabuco de Pesquisas Social e Faculdade Salesiano do Recife, Recife, Brasil

EXPOSIÇÃO DE ARTES VISUAIS
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
1973 – MAC-PE Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, Olinda, Brasil; 1974 – Galeria Linea, Recife, Brasil; 1980 – Nuova Galleria Internazionale, Roma, Itália; 1981 – Banco do Brasil, Viena, Austria; 1983 – Consulado do Brasil, Munique, Alemanha; 1983 – Kunsthaus, Übersee Feldswies, Alemanha; 1984 – Volksbank, Weinheim am Bergstrasse. Alemanha; 1985 – Centro Documentazione Ricerca Artistica Contemporânea Luigi Di Sarro, Roma, Itália; 1985 – Mikros Decorazione ed Architettura, Roma, Itália; 1985 – Industrie-und Handelskammer für Rheinhessen, Mainz, Alemanha; 1986 – Studio Spazio, Roma, Italia; 1986 – Galeria Metropolitana de Arte Aloísio Magalhães, Recife, Brasil; 1987 – Centro Cultural Dante Alighiere, Recife, Brasil; 1987 - Biblioteca Monteiro Lobato, Pompéia, São Paulo, Brasil; 1987 – CITIBANK Galleria, Milão, Itália; 1992 – Instituto de Cultura Brasil-Itália, Recife, Brasil; 2001 – Museu de Romans, Romans, França; 2003 – Memorial Cícero Dias, Escada, Brasil; 2003 – Instituto dos Cegos, Recife, Brasil; 2003 – Atelier de Arte Roberto Da Silva, Recife, Brasil; 2003 – Praça do Marco Zero do Recife (Lançamento da pesquisa A “Imaginária” Popular), Recife, Brasil; 2008 – Museu Murillo La Greca (O Recife dos Realistas Urbanos comemoração dos 20 anos do Grupo Realistas Urbanos – 1988/2008), Recife, Brasil.
EXPOSIÇÕES COLETIVAS
1971 – Museu de Arte Sacra, Igreja de São Francisco (Feira de Arte), João Pessoa, Brasil; 1972; Galeria Sobrada Branco, Olinda, Brasil; 1973 – Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco (2. Mostra Natalina), Olinda Brasil; 1973 – Museu do Estado de Pernambuco (Louvação), Recife, Brasil; 1973 – Museu do Estado de Pernambuco (Expo São João), Recife, Brasil; 1973 – Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco (MAC_MAP), Olinda, Brasil; 1973 – Casa da Cultura, Caruaru, Brasil; !974 – Galeria do DNER, Recife, Brasil; 1974 – Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco (Salão dos Novos), Olinda, Brasil; 1974 – Galeria AFONTE (1. Salão de Arte), Recife, Brasil; 1974 – Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco (3. Mostra Natalina), Olinda, Brasil; Pinacoteca Municipal da Cidade do Recife, Recife, Brasil; 1975 – Museu do Açúcar (Intercâmbio de Arte Pernambuco/Geórgia), Recife, Brasil; Fine Arte Accademy (Pernambuco/Georgia Art Exchange), Atlanta, USA; 1975 – Galeria Verdes Mares, Recife, Brasil; 1975 – Galeria da International Women´s Club, Recife, Brasil; 1976 – Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco (Momento UM), Olinda, Brasil; 1976 – Galeria Fandango, Olinda, Brasil; 1976 – Museu do Estado (29. Salão Oficial de Arte), Recife, Brasil; Centro Cultural Dante Alighiere (Exposição italo-brasileira), Recife, Brasil; 1976 – Casa da Cultura, Recife, Brasil; 1979 – Nuova Galleria Internazionale (7. Mostra Internazionale di Pittura e Scultura), Roma, Itália; 1980 – Galeria de Arte “Casa do Brasil” – Embaixada do Brasil (Jovens brasileiros em Roma), Roma,Itália; 1980 – Galleria della Accademia di Arte P. Aldi (2. Premio Internazionale di Pittura), Manciano, Itália; 1980 – Galleria Comunale, Orbetello, Itália; 1980 – Galleria Il Cenacolo, Firenze, Italia; 1980 – Palazzo Unicoper (Rassegna Nazionale “Arte contro la violenza”, Bologna – Itália; 1980 – Heidelberg Kunstverein (Jahresgaben ´80), Heidelberg, Alemanha; Nuova Galleria Internazionale (8. Mostra Internazionale di Pittura e Scultura), Roma, Italia; 1981 – Galleria Il Grifo, Roma, Itália; 1981 – Kunstlerhaus (Os signos da geometria), Viena, Austria; Studio AM16 (Il piccolo formato), Roma, Itália; 1981 – Nuova Galleria Internazionale (9. Mostra Internazionale di Pittura e Scultura), Roma, Itália; 1982 – Il Tempieto (Incontro con la cultura brasiliana), Velletri, Italia; 1982 – Nuova Galleria Internazionale (10. Mostra Internazionale di Pittura e Scultura), Roma, Italia; 1982 – Teatro Guaira (4. Mostra do Desenho Brasileiro), Curitiba, Brasil; 1982 – Fundação Mogid Okada (3. Mostra da Arte Brasileira), São Paulo, Brasil; 1982 – Grand Palais des Champs Elysées (Salon de la Jeune Peinture Jeune Expression), Paris, França; 1984 – Museu de Arte Contemporanea de Ibiza (XI Bienal Internazional de Grafica – IBIZAGRAFIC), Ibiza, Spagna; 1984 – Fundación Joan Miró (Premio Joan Miró), Barcelona, Spagna; 1985 – Centro Culturale Arte Contemporanea SINCRON (III Omaggio agli Etruschi), Brescia, Italia; 1985 Centro Culturale Arte Contemporanea (Mostra Mail Art), Brescia, Italia; 1985 – Industrie-und Handelskammer für Rheinhessen (Eintrefen mit der Kunst und den Kultur von Pernambuco) – Mail Art), Mainz, Alemanha; 1986 – Studio Spazio (Incontro com l´arte e la cultura di Pernambuco), Roma, Italia; 1986 – Atelier Marcos Silveira (Art & Cia.) Gravata, Brasil; 1986 – Galeria Metropolitana de Arte Aloísio Magalhães (Panorama da Arte Pernambucana), Recife, Brasil; 1986 – Galeria Lula Cardoso Ayres (Impressão visual, impressão digital), Recife, Brasil; 1986 – Centro Cultural Ítalo-Brasileiro Dante Alighieri (Expo Ítalo-Brasileira: 22 artistas contemporâneos), Recife, Brasil; 1987 – Ausstellungszentrum am Fernsehturm (Biennale INTERGRAFIC87), Berlin, Alemanha; 1987 – Centro de Arte Popular de Olinda (Jovens artistas pernambucanos), Olinda, Brasil; Espaço Pasargada (Recife anos 80), Recife, Brasil; 1988 – Instituto de Cultura Brasil-Itália (A realidade urbana), Recife, Brasil; 1989 – Atelier Bibiano Silva – Casa da Cultura (Pintores Pernambucanos), Recife, Brasil; 1989 – Instituto de Cultura Brasil-Itália (Expo Ítalo-Brasileira), Recife, Brasil; 1990 – Bar Luar Luar (Realismo Urbano), Jaboatão, Brasil; 1990 – Universidade Católica de Pernambuco (Realismo Urbano) Recife, Brasil; 1990 – Centro de Educação Popular Mailde Araujo (II Exposição de Arte), Recife, Brasil; 1990 – Escola Santo Antonio (II Salão de Arte), Escada, Brasil; 1990 – Centro de Arte da Universidade Federal de Pernambuco (Realistas Urbanos), Recife, Brasil; 1990 – Museu do Estado (Realistas Urbanos), Recife, Brasil; 1991 – TIP Centro Cultural (Realismo Urbano), Recife, Brasil; 1991 – Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisa Social (RECIFE: reflexões sobre uma cidade do Nordeste do Brasil), Recife, Brasil; 1991 – Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco (Realistas Urbanos), Recife, Brasil; 1991 – Teatro do Parque (ITALIA91), Recife, Brasil; 1992 – Atelier di Tournon (Question di Societé), Tournon, França; 1992 – Século 21 (EXPODESIGN), Recife, Brasil; 1992 – Centro de Convenções (Realistas Urbanos na feira de hotelaria), Olinda, Brasil; 1993 – Galeria Lula Cardoso Ayres (Separatismo não: o Brasil se une pela cultura e pela arte), Recife, Brasil; 1993 – Século 21 (II EXPODESIGN), Recife, Brasil; 1994 –  Mediterrâneo Espaço Cultural (Realistas Urbanos), Recife, Brasil; 1995 – PROLITERATURA – Associação Pernambucana de Literatura (Realistas Urbanos), Recife, Brasil; 1996 – Le Hors-La Association Culturelle (Presbytère du Hors-La), Marseille, França; 1996 – Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisa Social (RECIFE: reflexões sobre uma cidade do Nordeste do Brasil), Recife, Brasil; 1996 – Faculdade de Ensino Superior de Vitória (1. Mostra de Arte da FESV), Vitória de Santo Antão, Brasil; 1996 – Gabinete Português de Leitura (1. Mostra Internacional Brasil-Portugal), Recife, Brasil; XI Biennale Plakatu, Varsawia, Poland; 1998 – Centro delle Culture di Roma (Corpernambuco), Roma , Itália; Centri Umanisti Associati (Corpernambuco), Roma, Itália; 1999 – Escola Técnica Federal de Pernambuco (Mostra dos ex-alunos – 50 anos ETFP), Recife, Brasil; 2001 – Galerie TRANS (Realistas Urbanos), Romans, França; 2005 – Espaço Manuel Bandeira – Livraria SARAIVA (A Escola Pernambucana de Arte), Recife, Brasil;2007 –  Espaço Manuel Bandeira – Livraria SARAIVA (Realistas Urbanos), Recife, Brasil; 2008 – Museu Murillo La Greca (O Recife dos Realistas Urbanos – 1988/2008), Recife, Brasil.




NOTÍCIAS EM JORNAIS E REVISTAS
Brasil: Diário de Pernambuco (Recife); Jornal do Comércio (Recife); Folha de Pernambuco (Recife); Il Corriere (São Paulo); Correio da Mata (Timbauba); Revista Almanaque – Livraria SARAIVA (Recife - Rio de Janeiro - São Paulo - Salvador)
França: L´Impartial (Romans); Romans fêtes cultures (Romans); Bulletin Exposition Arts Plastiques (Romans) ; Vallee du Rhone (Valance)
Itália: Coriere della Serra (Roma); Il Mesagero (Roma); Amicizia (Roma)
Alemanha: Traunnstein Wochenblatt (Traunnstein); Chimengau-Zeitung-Ausgabe (Rosenheim); Weinheimer-Nachrichten (Weinheim); Nachrichten der Industrie- und Handelskammer für Rheinhessen (Mainz); Dicas &Contato – Boletim informativo da comunidade brasileira na Alemanha (München); Allgemeine Zeitung (Mainz)
Austria: Einladung LAI-Information – Österreichisches Lateinamerika–Institut (Wien)
Venezuela: El Universal (Caracas)



CRÍTICOS QUE ESCREVERAM SOBRE O ARTISTA
1973 – Prof. Jomard Muniz de Brito, Olinda (Brasil) – Crítica para o catálogo da exposição individual Experiências Cósmicas no Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco
1983 – Crítico Klaus Schönmetzler, Chimengau-Zeitung – Rosenheim (Deutchland) – Crítica editada no jornal Chimengau-Zeitung sobre a exposição individual na Übersee Kunsthaus
1985 – Filosofo, Prof. Dr. Emilio Garroni, Roma (Itália) – Crítica para o catálogo da expo Do Desenho ao Objeto no Centro Documentazione Riscerca Artistica Contemporanea Luigi Di Sarro
1985 – Critica Sabine Lang, Allgemeine Zeitung, Mainz (Deutchland) – Critica editada no Jornal Algemeine Zeitung, Mainz sobre a exposição individual na Industrie- und Handelskammer für Rheinhessen
1986 – Prof. Jomard Muniz de Brito, Recife (Brasil) – Crítica para o catálogo da exposição individual “Do Desenho ao Objeto” na Galeria Metropolitana Aluisio Magalhães 
2003 – Crítico Claude Hinnenberger, L´Impartial, Romans (France) – Critica editada no Jornal L´Impartial sobre a exposição individual “Architecture des Symboles” no Musée de Romans
2003 – Critica Fabienne Dorey, Bulletin Exposition Arts Plastiques, Romans (France) – Critica editada no Bulletin Exposition Arts Plastiques sobre a exposição individual Architecture des Symboles no Musée de Romans
2003 – Ulrique Ahme e Pascal Duvert, Informativ Exposition Arts Plastiques, Romans (France) – Parecer crítico da Associação TRANS editado no Informativ Exposition Arts Plastique sobre a exposição individual Architecture des Symboles no Musée de Romans


English


Roberto Da Silva 40 years with Art 

CURRICULUM

“I am a painter. Sculptor, Graphic, Engraver and Theoretic Artist. At present I reside and practice as an artist in RECIFE, Brazil. My Artistic research is on Brazilian urban setting and in particular on the existing symbolism in this setting which effects contemporary man and interfere with his cultural behavior and manner of acting in the world. Observations have leaded me to the study of architectural barriers and of urbanization, not only in relation to the large urban mass, but also, in particular, to the paralytics and the BLIND.”
Roberto Da Silva

Rua Marques Amorim, 46 Boa Vista, Recife – 50070-330 Brazil    aimaginariapopular@gmail.com                  http://robertodasilva40anos.blogspot.com/

 Recife, a tropical city in Brazil



Narrative account of my carrier

My artistic carrier had began in 1971 with a group from Recife’s Fine Art School; of course my research was directed before for a new art language. I was from Pernambuco Federal Technical School, recently want out – I conclude my study of architecture drawing in 1969 – where, by famous artist Luis Notari I studied art. The possibility to know others artist had began how one of the founders of avant-garde group called MAP (Art and Research Movement). This movement This work I titled “Cosmic Experience” –  Pernambuco Contemporary Art Museum for my first individual in August 1973, by merit had me invited.
The first experience in the art world, throw me how a knotweed artist. The study by Pernambuco Federal Technical School learned was now insufficient, and I looked for news course by Philosophy Faculty – Art Theory and History – and by art and craft classical school – practice of art.
The State Museum, in 1975, classificated me in a collective exhibition, and by Georgia Fine Art School I received an special invited for exhibit by a Cultural Exchange Collective Program.
1975 was for me an important year: good repercussion in the Recife intellectual ambient, and indicated by Italian Consulate in Recife to study in Roma Architecture Faculty, Italy.
1977 – The Rome artistic world gave me a rapid adaptation. The Studio AM16 had for me – living by “Atelier” and moving on the artistic ambient – important contact, because there was an avant-garde international meeting. Graphic and Painter on paper that ambient help me in my development. I had direct contact with Bruno Munari, Julio Le Parc, Aldo Mengolini, Giustina Prestento, Grazia Chiesa, an artistic association, the group of Milan and Brescia, Italy. I was between the most important international artistic centers.
The Architecture Faculty gave me one other perspective. Prof. Bonito Oliva was my professor of Modernism Art History and the international transvangard creator. The Critic of Art History Prof. Carmine Benincasa gave for me a new world of the critic. Philosopher, Prof. Dr. Emilio Garroni – a great friend – Professor of Aesthetic by Rome Philosophy and Literature Faculty, Rome University, gave me an important contribution for my art thought. He wrote a critic for my project “From Drawing to Object” – Do Desenho ao Objeto – that I include in my catalogue exhibition I Rome, Mainz and Recife (1985/1986).
The Rome group invited me for an exhibition in Vienna. I was between the most important international artists by the Vienna Künstler Haus, in 1981.
West Germany gave me a great jump: exhibition by Brazilian Munich Consulate in 1983 and invited from Mayor Peter Stoger for Übersee Feldswies am Chiemsee (Bavaria) Kunst Haus exhibition by one of the 15th more important museum from Bavaria, West Germany. The important politic man Prof. Kurt Biedenkopf from Westfalen (West Germany) had the Patronage. The Critic Klaus Schönmetzler wrote a good critic by the “Chiemgau Zeitung”.
in Rome there was an archive of Brazilian artists to show to the critics and journalists.
The research had me possibility to find a system to the blind more art between the contemporary art language: Tactile Art, Abstract Art, Sign Art: Conceptual Art.
I had make in Rome and Mainz, a Pernambucan Culture and Art Meeting – September 85/January 86 – with a collective of pernambucain artists and an individual of my work.
The contact with painter Boss Wolfgang from Dresden (DDR) had began a relationship with East Germany, and after a changed of art theory letter, I received invite to participate with a conference by “Bauhaus Koloquium”, the oldest Gropius School, Weimar City.
1986, 12 march, arrived in Recife, Brazil, with a program of Northwest Culture decentralization and a donation to the Pernambuco Contemporary Art Museum of 35 work art on paper from artist of 9 different countries.






From Drawing to Object”
Catalogue (1985/86) of Roberto Da Silva, “Do Desenho ao Objeto”: Roma, Mainz e Recife.                                                                                                                                               In my analysis of present crisis of art, I am seeking a way to express Brazilian art via the environment in which I was born, the city. I am talking urban society for the subject because in this unique setting our most characteristic living takes place. In researching contemporary art, it may seen strange of Brazilian art, since the modern trend is toward an internationalization of art.                                                                                       
In the Theories which I propose I take as my starting point the culture of the environment itself. It is the social dynamism which characterizes my society; the urban fetish which inspires so much of our music, theatre, literature, cinema, and also figurative art. In the urban setting the politics of a nation are decided. Here also we see that encounter between man and space, his conflicts, his joys, that complex of images which make the urban e symbol of work. Urban man is as much influenced by images as the rural dweller. From this complex system I try to draw out as artistic communication. The city dweller from morning to night is bombarded by these images. What sings...? what symbols...? The interactionist theory of MEAD comes to my mind; his theory concerning the meaning of symbols. It is like a person who finds himself confronted with the tracks of a bear in the woods – Do Desenho ao Objeto                
For MEAD, the person is not frightened by bear tracks, but he is afraid of what they symbolize. Suppose we extend his theory and have a person stant at principal point in a city. What kind of a conceptual analysis can be made of those signs which one finds there? And if that person is accustomed to living amidst those signs?... Haw will he be haven? Those signs and that person are living realities for so many others. That compact, tight image, image, which is part of his daily reality, is also part of that whole society. What kind of reaction will it have on the unconscious? It is no longer a social datum, but a social reality which is part of the collective consciousness. That social group succeeds in putting this collective consciousness together with culture, with its conception of the world, that world which is their level.                                                  
That synthesis of politics, economics, religion, of those factors which make up a society all contribute to its progress. This urban symbology is part of his social reality, and man cannot be indifferent to it because it is part of his world and he identifies with it. I have had to develop a whole conceptual analysis of space in order to succeed in transforming that feeling of disinterested pleasure in graphics and painting, and now also in objects: those living material images which I still experience today through the medium of art, not only of a reality already experienced but real even now, unchangeable; who know?... perhaps in order to answer G.H. MEAD´s questions.


Art Project to the Blind in Murillo La Greca Museum – Recife 2008
 

Project “The Blind professionalization between the conceptual art methods”
Due to the post-war crises which accompanied visual art, placing in doubt the concept of the study of aesthetics, many artists where on their guard against being distanced from society. We have seen much valid research in the movement from Pop Art to Conceptual Art. Not only in confrontation with the crises in ideology but also due to the necessity of a new economic programmsation, art, which at one time was sensible to reality, now finds itself in constant contradiction.
As an artist conscious of the reality in which we live, I have directed my research (since 1980) to probing the social aspect of art and trying to evaluate it by analyzing urban man as the decisive protagonist in our contemporary reality: the urban reality is the “locus” in which the politics of a nations is decided, it is this urban society which characterizes our conception of world; it is no longer industrialization which is the guiding force of our present civilization but the urbanization. In my present research on the behavior of urban man in relation to the images perceived in this environment, I have encountered important discoveries for art. The proof of this is the large acceptance of my research in USA, Italy, France, Spain, and Germany particularly in Brazil, as well as in other countries where my work is seen through exhibitions, conferences and competitions.
The visual language obviously plays an important role in the behavior of the urban person. In the course of my research, it became evident that the architectural barriers (the urban design) within a city – a tactile dimension in the formative and behavioral patterns of the urban person – are the cause of much conflict. Observations have leaded me to the study of architectural barriers and of urbanization, not only in relation to the large urban mass, but also, in particular, to the paralytics and blind.
I am most interested in the situation of the blind, since this responds to the urban ambient using the method of conceptual thought similar to the analysis which I use in producing art. I have dedicated with particular interest one section of my present research to the blind. My analysis searches for ways in which they themselves would create works of art, not artisan as we are used to seeing, but learned, contemporary visual art, starting from the conceptual method of art, in which the person discovers himself and others by means of a conceptual analysis of himself of himself as an acting person in the world – for the blind person is also an urban person.
Through my study I am searching for an artistic methodology to an able the blind to be come “conceptual artist”, who can be citizens rather than isolated, and who can be evaluated through visual art. They will be also having the possibility of reaching the collective conscience via the conscience of the world, and this is the purpose of art.
From the presupposition the blind person becomes a social person, useful, thus escaping from a marginal situation of non-participation in urban life with which the contemporary world has unfortunately categorized him.
From the artistic point of view one can doubt the theories and aesthetics which maintain that art is only a vision of reality and valid only when it has the traditional theme, that is, the figure. This will also revise the history of art concerning the behavior of artists at the periods when they “did art”.

The blind person´s contribution is that art is before all else, a pure mental act one which can be valid not only for creating “figures” but also because it is a lived reality for the blind who are sensitive to the urban surrounding, and the same reality in which “we” are used to living and feeling.
At this time – with the need to develop and adapt technique – I am involved with courses in the research on all the information which can be useful for the developing of the analysis, and specifically, the technique of tactile and relief art, and then to be able to live in the surroundings of the blind.
By the Blind Institute in Recife I did a course of art called “The Architecture of the Symbol” (2000).
Roberto Da Silva
 Blind Institute






“In the Theories which I propose I take as my starting point the culture of the environment itself. It is the social dynamism which characterizes my society; the urban fetish which inspires so much of our music, theatre, literature, cinema, and also figurative art. In the urban setting the politics of a nation are decided. Here also we see that encounter between man and space, his conflicts, his joys, that complex of images which make the urban e symbol of work. Urban man is as much influenced by images as the rural dweller. From this complex system I try to draw out as artistic communication.”
Roberto Da Silva





Roberto Da Silva
Individual Exhibitions
1973 – OLINDA, Brazil. Pernambuco Contemporary Art Museum
1974 – RECIFE, Brazil. Liena Gallery
1980 – ROMA, Brazil. International New Art Gallery
1981 – VIENNA, Austria. Bank of Brazil – Contact Center
              ROMA, Italy. Studio AM16
1983 – MUNICH, Germany. Brazilian General Consulate
             ÜBERSEE FELDSWIES. Germany. Art´s House
1984 – WEINHEIM, Germany. Volksbank
1985 – ROMA, Italy. “Luigi Di Sarro” Contemporary Artistic Research Documentation Center
              MAINZ, Germany. The Renania Industrial and Commercial Chamber
              ROMA, Italy. Mikros Architecture
1986 – ROMA Italy. Space Studio
             RECIFE, Brazil. Aloisio Magalhães Metropolitan Art Gallery
1987 – MILAN, Italy. City Bank-CITIFIN Art Gallery
             POMPEIA-SÃO PAULO, Brazil. Monteiro Lobato Library
1992 – RECIFE, Brazil. Brazil-Italy Cultural Institute
2001 – ROMANS, France. Romans Museum
2003 – RECIFE, Brazil. Blind Institute
            RECIFE, Brazil. Marco Zero Square (Performance)
2008 – RECIFE, Brazil. Murillo La Greca Museum




Colective Exhibitions
1971 – JOÃO PESSOA, Brazil. Sacred Art Museum–San Francisco Church, Art Fair
1973 – OLINDA, Brazil. Pernambuco Contemporary Art Museum
             RECIFE, Brazil. State Museum
1975 – ATLANTA, USA. Fine Art Academy
             RECIFE, Brazil.  The Recife City Pinacotheca
1979 – ROMA, Italy. International New Art Gallery
1980 – FIRENZE, Italy. Il Cenacolo Gallery
              ROMA, Italy. “Casa do Brasil” Art  Gallery –  Brazilian Ambassy
             HEIDELBERG, Germany. Heidelberger Art Association
1981 – VIENNA, Austria. Artist house
             ROMA, Italia. Studio AM16
1982 – PARIS, France. Grand Palais des Champs Elysées
1984 – IBIZA, Spain, Ibiza Contemporary Art Museum – IBISAGRAFIC Biennial
             BRACELONA, Spain. Joan Miró Foundation
1985 – MAINZ, Germany. The Renania Industrial and Commercial Chamber
1986 – RECIFE, Brazil. Aloísio Magalhâes Metropolitan Art Gallery
1987 – BERLIN (DDR), Germany. INTERGRAFIC87 Graphic Biennial
1988 – RECIFE, Brazil. Brazil-Italy Cultural Institute (Urban Realism)
1990 – RECIFE, Brazil. Catholic University of Pernambuco
1992 – TOURNON, France. Tournon Atelier
1996 – MARSEILLE, France. Le Hors-Lá Cultural Association
              VARSAW, Poland. Plakatu Biennial
1998 – ROMA, Italy. The Rom Cultural Center
2001 – ROMANS, France. TRANS Gallery
2005 – RECIFE, Brazil. Maunel Bandeira Space-SARAIVA Book-Shop (The Pernambucain             School of Art)
2008 – RECIFE, Brazil. Murillo La Greca Museum

Deutsch


CURRICULUM
Roberto Da Silva (Katalog) - Banco do Brasil Kontakt-Zentrum, Gluckgasse, 2 –  Wien, Österreich
In den letzten Jahren wird die ästhetisch Erfahrung unter dem Zeichen folgender zwei gleichbleibenden Merkmalen erlebt: einerseits konzentriert sich der Künstler auf sich selber, er reflektiert über seine eigenen Fortschritte und Gedankengänge die sie begleiten, andererseits tritt er in die Welt hinein, durchdringt den Raum „in-die-Welt“ kommt gelegen, den Grund meiner eigenen Untersuchung zu beleuchten. Die Absicht meiner Nachforschungen zwischen Kunst und Gesellschaft – in die Kunst Ausdruck eines festgeprägten sozialen Sachverhaltes ist in einem genau bestimmten Zeitabschnitt, nämlich dasw heute – drängt mich zu einer Reflektion über die Umwelt in der ich lebe. Als subjekt meiner Untersuchungen nehme ich die Grobstadt, die Metropole (oder die zukünftlige Megalopole), das Verhalten des Seins im städtischen Umfeld; die Ursache dafür.
Die aufgabe eines Künstlers sehe ich wie etwa ein „Zaubermaler“, Alchimist oder ein verschlossener, in sich selbst zurückgesogener, sondern wie einer, der in der Realität, die ihn umgibt, lebt und leidet, einer, der vorwegzunehmen, zu reflektieren und sich auszudrücken versteht. Aber zur gleichen Zeit, in welcher derr Künstler in der Kunst sich auszudrücken sucht, breibt er im Akt selbst analytische Forschung über die Kunst.
„Das Zuviel-Öl ist gestorben, geboren ist der Geist“ – das ist eine Einstellung, die mir sehr geholfen hat bei der Suche nach einer Ausdrucksform der Kunst. Ich habe nach Zeichen gesucht, nach einer geraden Linie, nach Raum. Für uns brasilianer sind dies starke Wirklichkeitselemente. Dieser Freiheitssin, „uberzuwechseln in weiten Raum, ist innerhalb der Grobstadt für den Grobteil der brasilianer bereits zu Verrücktheil geworden.
Das Geschlossene. Quadratische, Rechtwinklige, das Massengedränge, die Höhe, Zeichen des Überhobenen, die Straben haben unserer eigenen Lebenshaltung zu.
Dieser „soziale Abstrahismus“ wird umso intensiver, je mehr wir uns in die Nähe unserer Metropolen (oder unserer zukünftigen Megalopolen) zubewegen.
Gerade diese vorgetäuschule „Schönheit“ der Grobstadt zerlege ich auf dem Papier. Die abstrahierte Wirklichkeit zerteile ich in ausdrucksstarke Zeichen bishin zum Wahnsinn; jedoch ein präziser Wahnsinn, weil die Zerstörung nicht minder präzise ist; und letztendlich sind wir das am meisten irrationale Zeichen der Grobstadt.
Eine noch gröbere Wertschätzung findet in meinem Werk der „Geist der Objekt“ – das Wissensobjekt, das Werk in sich selber, das produzierte Objekt verliet seinen Wert, wird eine geschlossene Form, nicht mehr mitteilbar, wir sind dabei immer noch mehr nur Pünktchen, beweglich zwar, jedoch nicht mehr mitteillungsfähing bis zu jenem Augenblick, in dem wir unsere Umwelt nicht mehr geschossen vorfinden, dann fällt die Angst, der Geist kommuniziert, das Werk spricht; seine schriftliche oder verbale Botschaft Umgesetztler Theorie. Ein Rückruf an den Kritizismus der 17, Jahrhunderts:
„Die menschliche Intervension mub, bevor sie über die Welt nachdenkt, zuerst über sich selbst reflektieren.“
Roberto Da Silva
Wien 1981


 

Roberto Da Silva (Katalog) in Kunsthaus Übersee-Feldwies e.V.  Blumenweg 5 –  8212 Übersee, Deutschland
In der städtischen Umwelt eine Sprache zu suchen, haben auch die Experimentalisten der 70er Jahre versucht, indem sie MIT einer internationalen Sprache arbeiteten. Ich suche heute eine Sprache, die auf Zeichen gründet, die unsere Gesellschaft zurücklässt. Dabei bin ich mir bewusst, dass die darstellende Kunst eine gröbere Beziehung mit der Öffenttlichkeit braucht. Die Kunst in sich kennt heute mehr denn je die Notwendigkeit dieser Beziehung Kunst-Öffentlichkeit. Das ist der Grund der mich der Umgebung näher bringt, indem ich ein Subjekt suche, das sich mit grösserem sozialem Sinn widerspiegelt. Ich untersuchte den Grund, warum die Gesellshaft sich vrändert, wenn man sie mit der Wirklicheit des Bildes konfrontiert, das von unseren Metropol-Grobstädten hinterlassen wird. Ich habe eine Sprache gefunden, die nicht Konstruktiven, nicht Konkret ist, aber sie ist auch nicht Abstrakt.
Ich suche in der städtischen Wirklichkeit ein Zeichen, das unsere Wirklichkeit in der kennzeichnet, aber nicht vom formalen Gesichtspunkt aus, indem ich aus der kunst eine einfach individuelle Kreativität mache, sondern in der Weise, dab Ich mir einem in der Umgebung gereiften Prozesses bewusst bin, seiner Bedürfenisse, seiner Zugeständnisse an die Welt. Dies bindet die kunst an die soziale, materielle und lebendiege Wirklichkeit, so das durch dessen Hilfe und dessen Vermittlung die Kunst sich direkt in die kulturelle Aktivität und in das menschliche Leben in seiner weitesten Ausdehnung einreiht.
In meiner Arbeit greife ich das Zeichen der Umgebung, das einen Sinn trägt und eine soziale Wirklichkeit ist, weil es in das Verhalten des städtischen Menshen hineinspielnt. Diese Umgebung, der die Abgrenzung von vorstädtischen Wohnbereichen zu den zentralen Geschäftsviertel fehlt, wir spüren, die Szene ist chaotisch; die zusammenhaltenden Bindungen verlieren sich und die symbolische Bedeutung existiert nicht. Das einzige ausdrückliche Ergebnis ist eine chaotische Entwicklung; gelegentlich psychologisch allzu gelährlich.
Diese Komplexität von Bilden greift auf das Verhalten des Menshen über. Sie wnadelt sich in Zeichen, die einen Teil seiner alltäglichen Wirklichkeit ausmarcht. Diese Bilder, die ihm aufscheinen, gestalte ich in eine Zeichnung, organisiert nach einer Ordnung, wie der Stadtmenschen in wenigen Sekunden aufnehmen und dieses Bombardieren von Bildern geistig organisieren möchte. Eben, der Meschen hat von Natur aus diese Tendenz zur Ordnung, und diese Tendenz ist im Künstlerischen Ausdruck gegenwärtig.
Roberto Da Silva
Übersee 1983
TRAUNSTEINER WOCHENBLATT, Die Grossetagzeitung im Sudostbayerischen Raum (.....) Nr. 148 – 129.  Jahrgang – Samstag, den 13.8.83, Traunsteiner, Deutschland
Ausstellung Da Silva eröffnet
Auch Kurt Biedenkopf im Exter-Kunsthaus
Bürgermeister Peter Stöger begrübte die Gäste zur Vernissage der Ausstellung des brasilianischen Künstlers Roberto Da Silva, der 35 abstrakte Werk zum Thema „Faszination der Grobstadt“ im Exter-Kunsthaus bis 28. August zeigt. Lichter und Zeichen, Bewegung und Kontrast, soziologischen Probleme bearbeitet der 34 jährige Da Silva in streng-grafischer Form. Die Ausstellung – ein echter Kontrast zur gerade abgelaufenen Steinleitner-Gedächtnis-Ausstellung – gehört folgerichtig in das Konzept des Kunsthauses Übersee-Feldwies, neben bildhaften Werken der 19. Und 20. Jahrhunderts auch die Pflicht und Aufgabe zu erfüllen, die Jetzt-Zeit mit ihren Problemen in der Kunst widerzuspiegeln.
Scheint der Zugang zu den abstrakten ölbildern, Zeichnungen und Werken in Mischtechnik auch nicht leicht, lohnt sich doch die Mühe, sich damit auseinanderzusetzen. Zu den Gästen der Vernissage zählten neben vielen Mitgliedern und Freuden des Exter-Kunsthauses auch Professor Kurt Biedenkopf und seine Frau, Künstler wie Walter Lederer und Walter L. Brendel, Gemeinderäte, die Rundfunkjournalistin Gabriele Toepsch-Zipplies, brasilianische Besucher sowie der Künstler selbst, der mit Frau Christina und Tochter Anita extra aus Rom angereist war. Auch Wolfgang Hönes, der nächste Ausstellung im Exter-Kunsthaus betreitet, lieb sich den Besuch nicht nehmen.
Die Ausstellung Roberto Da Silva ist bis einschlieblich Sonntag, 28. August, täglich von 17 bis 19 Uhr im Exter-Kunsthaus, Blumenweg 5 in Übersee-Felwies, zu besichtigen. Auch das grobe Ateliert mit Werken von Professor Julius Exter steht offen.Die zusätzlichen Öffnungszeiten an Sonntagen ab 14 Uhr, die nur f“ur die Steinleitner Ausstellung galten, entfallen wieder.                                                                             Kd




TRAUNSTEINER WOCHENBLATT, Die Grossetagzeitung im Sudostbayerischen Raum (endereço) – Nr. 159 – 129. Jahrgang – Mittwoch, den 24. August 1983
Roberto Da Silva
Ausstellung noch bis Sonntag
Der Brasilianer Robeto Da Silva, Jahrgang 1949, stellt noch bis zum Sonntag 35 Werke im Exter-Kunsthaus täglich zwischen 17 und 19 Uhr vor. Da Silva besuchte Kunstschulen in seine Heimatstadt Recife und studierte an der Universitä Rom in Italien weiter. Einzelausstellungen hatte er bereits im Jahr 1973 wie am Museum für Zeitgenössische Kunst in Olinda, Brasilien, oder in der Nuova Galleria Internazionale in Rom 1980. Werk Da Silvas waren in zahllosen Gruppenausstellungen zu sehen. Um nur einigen zu nennen: Museum für sakrale Kunst in Joao Pessoa, Haus der Kuntur, Caruaru, im Staatsmuseum von Pernambuco in Recife, in der Akademie der schönen Künste in Atlanta/USA, in Galerien in Florenz, Heidelberg, Wien, in Curitiba/Brasilien.
Er beschickte den dritten Brasilianischen Kunstsalon in Sao Paulo, Brasilien, ebeson wie den 33 Salon de la Jeune Peinture, Jeune Expression im Grand Palais des Champs-Elysées in Paris. Heute lebt Roberto Da Silva mit seine Familien in Rom und nutzte die Zeit seiner Ausstellung im Exter-Kunsthaus im Übersee zu einem Urlaub in Bayern. In Übrsee scheinen die grobstädtischen, soziologischen Verflechtungen die der Künstler in seinen Bildern in Öl und Mischtechniken, aber auch mit Chinatusche ausdrücken will, nur auf den ersten Blick am falschen Platz.  Der in der Grobstadt Recife geborene Künstler stellt den „Kontrast“ in den Mitellpunkt seines Werkes.
Der Kontrast kommt in den abstrakten Bildern in Schwarz Weib-Kompositionen ausdrucksstark zum Tragen. Kontrast ist für ihn der schon ganz gut deutsch spricht, auch aus tauschbares Wort für „Kontakt“ Gegensätzliche Welten nehmen Kontakt auf förden die Diskussion die Bereitschaft zur Auseinander setzung. Ob die Ansichten dann zusammenkommen scheint Da Silva nicht so wichtig Entscheidend ist für ihn aus jeder Situation zu lernen immer zu studieren, wie er es selbst formuliert.








Chiemengau-Zeitung – Ausgabe des Oberbayerischen Volksblattes für Prien, das Achental und den Landkreis Traunstein – West Germany – Freitag, 19 August 1983 – Nr. 189 – 39 Jahrgang
Roberto Da Silva im Überseer
Exter-Kunsthaus
„Da Silvas Bilder vollführen dergestalt einen doppelten Salto. Was vor 60 Jahren aus Kunst in alltäglisch Realität umschlung, das wandelt Bildflache und provoziert so allenfalls die sinnlos pinkante Ästhetenfrage, was diesee Collagen denn un eigentlich seinen: Abstrakte Konstruktion, oder womöglich schon wieder ein Kritischer Realismus.“
Klaus Schömmetzler








Roberto Da Silva im Museum Murillo la Greca – Recife.



Chimengau-Zeitung – Ausgabe des Oberbayerisch Volksblattes für Prien, das Achental und den Landkreis Traunstein – West Germany – Freitag, 19 August 1983 – Nr. 189 – 39. Jahrgang, pg. 14
Strabenzüge
Roberto Da Silva im Überseer Exter-Kunsthaus
Abstraktes hat es immer schwer gehabt rund um den Chiemsee, in dieser Ideallandschaft einer blühenden künstlerischen Gegenständlichkeit. So könnte man es fast für Wagemut halten, wenn ausgerechnet Übersees Bürgermeister Peter Stöger einen brasilianischen Konstruktivisten, Roberto da Silva, ins Land und für diese Austellung ins Exterhaus holte. Doch so grob ist der Wagemut  wiederum nicht. Da Silva Abstraktheit nämlich hat ihre Wurzein tief im Gegenständlichen. Und seine Motive sind womöglich näher an der heutigen Wirklichkeit von Übersee-Feldwies als selbst Julius Exters hinreibende See-Stücke. 300 Meter nah um es genau zu sagen – die Entfernung zwischen dem Exter-Kunsthaus und der Autobahn.
Roberto Da Silva malt, schneidet und klebt Straben-Diagramme. Und er macht so zugleich mit stiller Ironie darauf aufmerksam, wie sehr unsere prosaische, technisierte Gegenwart wiederum eine Folge von Kunst ist. Denn das Alltagsbild moderner Straben – so Da Silvas Bild-Argumentation ist ja kein Zufallsergebnis, vielmehr die Folge schwerwiegender ästhetischer Entscheidungen. Wie der Bauhaus-Stil (und seine zahllosen Entstellungen) weltweit unsere Architektur prägte, so schuf dessen malerische Parallelströmung, der Konstruktivismus, dieser neuen Rechteck-Welt ihre Zeichensprache, ihre buntgeometrischen Symbole: Eine Verselbständigung von Kunst zum schieren Gebrauchsobjekt, deren Schizophrenie wie bis heut nicht verwunden haben: Was macher Zeitgenosse im Museum noch immer als Kleckserei empfindet, das akzeptiert er ganz selbstverständlich, sobald es am Strabenrand steht und ihm die Vorfahrt gestattet.
Da Silvas Bilder vollführen dergestalt einen doppelten Salto. Was vor 60 Jahren aus Kunst in alltägliche Realität umschlung, das wandelt sich bein ihm zurück in die gerahmte Bildfläche und provoziert so allenfalls die sinnlos pikante Ästhetenfrage, was diese Collagen denn nun eigentlich seien: Abstrakte Konstruktion, oder womöglich schon wieder ein kritischer Realismus.
Die Ergebnisse jedenfalls sehen aus wie Szenen aus dem elektronischen Stadtplan einer gröberen Verkenhrszentrale. Rechteckige Häuser-Karrees. Strabenfluchten mit fortlaufenden und durchbrochenen Mittelstreifen, farbige Markierungen und darwischen zu quadratischen Symbolen reduzierte Fahrzeuge – und Fubgängerbewegungen.
Dab hieraus keine Illustrationstafeln für die allgemeine Verkehrstatistik werden, sonder hochgradig stilisierte Kunst, dafür sorgt da Silvas Collage-Technik. Er schneidet die streng diagonalen Grundraster seiner Bilder aus schwarzen Karton, uns setzt dann als einzige Farbakzente seine geraden Linienmarkierungen, seine Ketten und Grüppchen bunt gemalter oder geklebter Quadrate, die je nach Gröbe und Position für erleuchtete Fenster, Lichtreklamen, Fahrzeuge oder Menschengruppen stehen. Der Eindruck gleicht nächtlichen Grobstadtpanoramen, und transportiert viele Assoziation an Technisierung, Vermassung, Vereinsamung. Hergestellt aber ist es mit den rein abstrakten Grundformen Dreieck, Recheck, Linie und Quadrat, und mit Farbserien von der ehernen Logik des Ittenschen Lehrbuchs.
Das alles ist beileibe nicht neu. Schon Piet Modrian hat vor vierzig Jahren seine New-York-Eindrücke in ganz ähnliche Farbraster umgesetzt. Neu ist allenfalls die Schwärze, das Kalte Feuer, die skeptische Distanz und der austauschbare Seriencharakter von Da Silvas Bildern. Bei ihm pulsiert kein mystischer Grobstadt-Enthusiasmus. Seine Variationen sind – wie ihre öden Vorlagen – immer neun Brechungen des immer Gleichen: Ein tristes, schwarzbuntes Kaleidoskop. Und hier sitzt auch die entscheidende Schwäche von Da Silvas eindrucksvoll perfekter Technik: Man könnte aus den etwa 30 gezeigten Bildern dieser Serie getrost auch dreibigtausend machen; und es wären am Ende doch nur dreibigtausend Ansichten des selben Bildes.
Um dem zu entgehen, ist Da Silva einige Male aus dem Schema ausgebrochen: Etwa, indem er seine Stadtpläne rein graphisch schwarz auf weib gestaltete. Oder, indem er sie mit Öl auf Leinwand – zweimal sogar in grobe, vierteilige Kompositionen – übersetzte. Doch, da werden dann allzu schmerzhaft die Grenzen des Handwerks spürbar. Die notwendige Glätte klappt nicht mehr; die Farbe wird fett und streifig und drängt sich unnötig vor; und die gemalte Buntheit macht ihre Muster dekorativ und beliebig. Nein, dieser Roberto Da Silva ist kein Maler. Aber ein guter Graphiker. Und ein noch besserer Beobachter.
Klaus Schönmetzler



Roberto Da Silva im Museum Murillo La Greca – Recife 2008




Weinheimer – Nachrichten – Weinheimer Morgan – Weinheimer Anzaiger –  Weinheimer Zeitung – Nr. 35 / Mittwoch, 15 Februar 1984 – West Germany
Abstrakte Kunst in der Volksbank
Weinheim. Ab dem heutigen Mittwoch stellt die Volksbank in einer neuen Austellung die Arbeiten  eines Künstlers vor der sich Hauptsächich mit der Atmosphäre der Grobstadt in Verbindung mit technisierung, Vermassung und Vereinsamung befabt. Gezeigt werden Ölbilder und Grafiken des Brasilianers Roberto Da Silva.
Hauptausdrucksmittel inseinen Arbeiten sind geometrische Symbole und abstrakte Grundformen wie Dreieck. Rechteck, Linie und Quadrat. 1949 in Recife, Brasilien, geboren, Besuchte Da Silva Kunstschulen in Recife und studierte an der Universität in Rom. Neben der Beteiligung an zahlreichen Gruppenausstellung im in-und Ausland zeigte er seine Arbeiten unter anderem in Rom, Wien, München, Olinda (Brasilien).
Die Austellung wierd eroffnet am heutingen Mittwoch, 15, Februar, 19 Uhr. Einführende Worte spricht Dr. Wolf-Georg Borttscheller, Weinheim. Als Repräsentant des brasilianischen Konsulats in Frankfurtht wird Konsul Luiz Bruno de Almeida e Souza anwesend sein. Sie erreichen den Aussteilungsraum über den ebenerdingen Eingang zum Kundenraum Volksbank Reisen von der Banhofstrabe aus oder direkt von der Tiefgarage (Zufahrt von der Bismarckstrabe) über seine Treppe. Die Austellung dauert bis der üblichen Geschäftszeiten geöffnet.




Roberto Da Silva „Do desenho ao Objeto“ Allgemeine Zeitung , Postfach 3120, 6500 Mainz 1 – West Germany – Freitag, 19 September 1985 –
Kontrastzeichen urbaner Kultur
Bilder von Roberto da Silva in Industrie-und Handelskammer
„Wenn die Sprache wirklich die Grundlage der Kultur ist, versuchen ich in das einzudringen, was die Kultur meiner Umgebung ist, um eine Sprache zu finden“. Roberto Da Silva, 1949 in Recife geboren, Absolvent der dortigen Philosophischen Fakultät sowie der Kunstschule, ist bereits durch zahlreiche Ausstellungen in Italien, Frankreich und den um zeitgenössiche brasilianische Kunst setzt er sein ästhetisches Prinzip des formalen Wechselspiels zwischen objektiver Realität und künstlicer Wirklichkeit.
Ölbilder und grafische Collagen, die augenblicklich in den Räumen der Industrie-und Handelskammer zu sehen sind, spiegeln jenes Bemühen des Künstlers, formale Komplexität in analytischer Weise auf ihre konstituierenden Elemente zu reduzieren. Was bleibt sind Symbole, „ Zeichen einer Metropole“, die sich in ihrer geometrischen Eindeutigkeit zwischen Linienrastern grundribhaft zu einer „städtischen Wirklichkeit“ ergänzen. Doch welche Art der Wirklichkeit offenbart sich in den Arbeiten Da Silvas?
Tatsächlich ist seiner Kindheit mit dem städtischen Milieu verwachsenen Künstlter nicht das abbildhafte Element bedeutsam; vielmehr sucht er in einer kla definierten Bildersprache Spuren zu legen, die erlauben, das Leben der Stadt als ein pulsierendes System zu begreifen, das zwischen steinerner Gleichgültigkeit unds gefühlvoller Menschlichkeit oszilliert. Um die assoziative Orientierung seiner Spurensuche nicht durch eine symbolhafte Überfrachtung zu verwirren, beschränkt sich Da Silva in der Wahl der künstlerrischen Ausdrucksmittel auf rechteckige Formen, die sowohl in negativer als auch positiver Prägung die Oberflächenstruktur der Werke bestimmen.
Neben der formgebundenen Gegenstätzlichkeit konzentriert sich Da Silva in seiner Farbwahl auf primäre Kontraste, die sich jedoch mitunter in harmonischen Farbreichen auflösen. Mag im Spannungsfeld jener „Kontrastzeichen“ die städtisch Wirklichkeit zunächst zu einem statischen Gefüge erstarren, so schlieben sie dennoch das Phänomen der Bewegung und des Lichts nicht gänzlich aus. Allerdings erfahren die dynamisch Vorgänge keine lineare Darstellung, sondern werden in einem Spiel der Farben und formen in den Raum projiziert.
Somit erfabt die Zeichensprache Roberto Da Silvas das städtische Milieu als einen eigenständingen Raum, eine nahezu autark anmutende Lebenszelle (bis 30 September)    Sabine Lang


Roberto Da Silva im Industrie-und Handelskammer – Mainz 1985







Roberto Da Silva „Do Desenho ao Objeto“  Nachrichten der Industrie-und Handelskammer für Rheinhessen – 10 Oktober 1985, Aus dem Kammerbezirk.
Ölbilder und Grafiken von Roberto da Silva
Nicht nur den gegenseitigen Handel und die wirtschaftliche Zuzammenarbeit fördem will die Industrie- und Handelskammer für Rheinhessen, sondern sie will auch Gelegenheit geben, den geistig-kulturellen Austauschen zwieschen Brasilien und Deutschland zu pflegen. Aus diesem Grunde wurde zum Abschlub des Brasilien-Wirtschältstages eine Ausstelung mit Ölbildern und Grafiken des brasilianischen Künstlers Roberto Da Silva eröffnet. Präsident Konsul Reinhard L. Jagdt begrübte bei bei dieser Eröffnung – neben zahlreichen anderen brasilianischen Gästen – den brasilianischen Generalkonsul Julio Gonçalves Sanchez sowie Vertreter der spanischen Botschaft. Mit diese Austellung wolle das brasilianische Honorarkonsulat für Rheinland-Pfalz auch an den Nationalfeiertag des südamerikanischen Landes am 7. Setember erinnern. Präsident Konsul Jagdt wies auf die Bedeutung Brasiliens als einem wichtigen Faktor in der Weltwirtschaft ebenso hin wie auf die traditionee engen Gemeinsamkeiten zwieschen den beiden Ländern. Unternehmerisch tätige Menschen und Künstler seien beständig auf der Suche nach Neuem, sie brauchten Freiräume, um individuell schöpferisch tätig sein zu können. Dies sei ebenfalls eine Motivation für eine Kunstausstellung in den Räumen einer Industrie- und Handelkammer, betonte er. Präsident Konsul Reinhard L. Jagdt stellte dann kusz den Künstler vor: Roberto Da silva, 1949 in der brasilianischen Stadt Recife geboren, seit 1977 in Rom lebend, hat seinen Werke bereits in vielen Austellungen gezeigt – in Brasilien abenso wie in Italien, in den USA, in verschiedenen anderen europäischen Ländern und auch in der Bundesrepublik. Seine Bilder seine geprägt vor der Grobstadt, geprägt von seiner Heimatstadt Recife, dem „brasilianischen Venedig“, mit seinen Gegensätzen zwischen Modernern und Althergekommenem. Gegensätze, die es auch in seiner Wahlheimat Rom gebe Diese Eindrücke setzte er um in abstrakte Formen, in Linien und geometrische Figuren, die eine Einordnung nicht leicht machen. Die geometrische Form präge seine Sicht der Grobstadt und ihrer Kontraste.
Roberto Da Silva verdeutlischte sein Anliegen, sein Wierken als Künstler in einem Brief, den er an den neuen brasilianischen Präsidenten Josè Sarney gerichtet hatte und dessen Übersetzung bei der Ausstellungseröffnung verlesen wurde. In diesemBrief bekannt sich Roberto Da Silva nachaltig zur Demokratie, zu der er als brasilianischer Staatsbürger mit seiner Arbeit einen kleinen Beitrag leisten wollw. Er habe den Staat Pernambuco, seine Heimat im Nordosten Brasiliens ausgewählt um die Beziehungen zwischen Deutschen und Brasilianern zu stärken (gezeigt wurden in dieser Ausstellung auch einige Werke von zeitgenössischen Klünstlern aus Pernambuco). Als Künstler, so Roberto Da Silva könne er der Wirklichkeit seines Landes gegenüber nicht indifferent sein. Er sei sich bewubt, dab im Wechselspiel der statischen und dynamischen Kräft sich der soziale Fortschrift verwirklich, wenn man auch nicht auber acht lassen  dürfe, dab dersoziale Fortschrift unmittelbar mit dem wirtschaftlischen Fortschrift zusammenhängt. „Die Landkarte Brasiliens solt staft der Farbe der Bundesstaaten die Farben von Produktion und Arbeit tragen“, zitiert er abschliebend ein eigenes Gedicht.



Roberto Da Silva
Einzellausstellungen
1973 – OLINDA, Brasilien. Museum für Zeitgenössische Kunst
1974 – RECIFE, Brasilien. Galerie Linea
1980 – ROMA, Italiien. Nuova Galleria Internazionale
1981 – WIEN, Österreich. Brasilien Bank – Kontakt Zentrum
1983 – MÜNCHEN, Deutschland. Brasilianischen Generalkonsulat
         – ÜBERSEE-FELDSWIES, Deutschland. Kunsthaus
1984 – WEINHEIM, Deutschland. Volksbank
1985 – ROMA, Italien. Kunst Untersuchung Luigi Di Sarro
         – MAINZ, Deutschland. Industrie-und Handelskammer für Rheinhessen
         – ROMA, Italien, Mikros Architektur
1986 – ROMA, Italien, Studio Spazio
          –  RECIFE, Brasilien, Metropolitan Kunst Galerie
1987 – MILANO, Italien. CITIFIN Gallerie
             POMPEIA (SÃO PAULO), Brazil. Monteiro Lobato Bibliothek
1992 – RECIFE, Brasilien. Brasilien-Italien Kultur Institut
2001 – ROMANS, Frankreich. Romans Museum
2003 – RECIFE, Brasilien. Institut für Sehgeschädigte
          – RECIFE, Brasilien. Platz Marco Zero (Performance) – Altstadt Recife
2008 – RECIFE, Brasilien. Museum Murillo La Greca   




Gruppenausstellungen
1971 – JOÃO PESSOA, Brasilien. Museum für Heilig Kunst
1973 – OLINDA, Brasilien. Museum für Zeitgenössiche Kunst
              RECIFE, Brasilien. Staat Museum
1975 – ATLANTA, USA. Akademie für Schönen Künst  
             RECIFE, Brasilien. Recife Stadt Galerie
1979 – ROMA, Italien. Nuova Galleria Internazionale
1980 – FIRENZE, Italien. Galleria Il Cenacolo 
             HEIDELBERG, Deutschland. Heidelberg Kunstverein
             ROMA, Italien. Brasileinhaus Kunst Galerie
1981 – WIEN, Österreich. Künstlerhaus
             ROMA, Italien. Studium AM16
1982 – PARIS, Frankreich. Grand Palais des Champs Elysées
              SÃO PAULO, Brasilien. Stiftung Mogid Okada
1984 – IBIZA, Spanien. Museum für Zeitgenössiche Kunst – IBIZAGRAFIC84         Biennale
             BARCELONA, Spanien. Fundación Juan Miró
1985 – MAINZ, Deutschland. Industrie-und Handelskammer für Rheinhessen
1986 – RECIFE, Brasilien. Metropolitan Kunst Galerie
1987 – BERLIN, Deutschland (DDR). INTERGRAPHIC87 Biennale
1988 – RECIFE, Brasilien. Brasilien-Italien Kultur Institut
1990 – RECIFE, Brasilien. Katholisch Universität
1992 – TOURNON, Frankreich. Tournon Atelier
1996 – MARSEILLE, Frankreich. Le Hors-La Association Culturelle
          – VARSAW, Polen. Biennale Plakatu
1998 – ROMA, Italien. Centro delle Culture di Roma
2001 – ROMANS, Frankreich. Galerie TRANS
2005 – RECIFE, Brasilien. Manuel Bandeiras Raum, Buchhandlung SARAIVA (Pernambuco Kunst Schule)
2008 – RECIFE, Brasilien. Museum Murillo La Greca

Roberto Da Silva,“Die Brüken von Recife“ - Roma 1985